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terça-feira, 8 de junho de 2010

XUBUNTU 10.04 no Asus eeepc 1201N

Senhores, a pouco, coloquei minhas patinhas em um asus eeepc 1201N, o novo netbook da Asus com chip Nvidia ION. Muito boa máquina! Veio com o Win7 Premium, Asus WebStorage e outras cossitas. Com 12.1pol, ele é pequeno na medida certa e bastante poderoso. Até agora estou bastante impressionado com o desempenho. Ainda vou testar o vídeo, mas, por enquanto, está tranquilo. 

De qualquer maneira, eu gosto de Linux, então, não poderia deixar passar a oportunidade de instalar Linux na minha nova máquina. Dei uma pesquisada e encontrei duas opções, o UNR (Ubuntu Netbook Remix) e o Xubuntu. Testei o UNR, que rodou bem, até, mas com muitos repositórios desabilitados. Depois, testei com o Xubuntu, funcionou muito bem. Na verdade, funcionou tão bem que resolvi instalá-lo. Essa postagem fala sobre essa pequena experiência.

Básicamente, para instalar o Xubuntu no seu 1201N você precisa tê-lo instalado em um pendrive usb (você pode fazer isso utilizando o usb-creator-gtk do próprio ubuntu) ou gravado em um cd junto a um drive de cd externo. Eu usei o método pendrive. 

Munido do pendrive com Xubuntu, faça o seguinte, dê o boot no netbook, apertando F2 ocasionamente, para entrar na tela de boot. Configure o boot para que seja feito por dispositivo removível e desabilite o boot pelo disco rídigo. Prontinho, aqui basta fazer a instalação normal do Xubuntu. Sugiro utilizar a segunda partição, de 122GB como partição do linux. Apague a mesma, crie uma partição lógica, crie uma participação root de 10gb, 256mb de swap, e o resto para a participação home.

De qualquer forma, quando reiniciar, dê um apt-get update, depois atualize o sistema, pelo gerenciador de atualizações, remova o firefox, remova o pidgin (meio inútil), remova o mousepad, instale o midori-browser, o emesene, e o scite, e seja feliz =D.

Com o Xubuntu, o 1201N aguenta 3 horas longe da tomada. ; )

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Turtle Linux 9.10



A algum tempo, eu resolvi que as distribuições atuais não forneciam os programas que eu mais uso no meu dia a dia, por padrão. Sempre que eu instalava o finado Kurumin, e depois o (X)Ubuntu, eu passava muito tempo retirando, colocando, e polindo programas. Nisso, tive a idéia de fazer um backup do meu sistema, depois de pronto, para poder reinstalá-lo fácilmente sempre que quisesse. Durante essa empreitada, me ocorreu que eu poderia, no lugar de fazer um backup dos programas do sistema, criar uma pequena distro com tudo aquilo que eu achava que deveria haver nela e divulgar para a galera. E mais, nessa distro, eu poderia dar o foco no python, que é minha linguagem de programação predileta, pois eu via muitos programas escritos e python, bons, que não recebiam a devida atenção.


Nisso surgiu o Turtle Linux, que é uma remasterização do Xubuntu que possui diversos programas e modificações que o tornam uma distro realmente verde! No começo, eu queria colocar opções python a qualquer custo. Aí, pensando melhor, coloquei python apenas quando a solução em python era tão boa quanto, ou melhor. Comecei com a versão 9.04 do Xubuntu. Ficou legal, mas ainda precisava de muitas modificações. Aí, agora que sou um rapaz formado e livre, peguei um pouco do meu tempo extra para retomar o projeto.

Pronta, baseada na versão 9.10 do Xubuntu, o Turtle Linux 9.10 trás uma série de melhorias em relação à distribuição alvo. Tirei vários programas que não achava interessante, como o totem e o transmission, e os substituí por opções, na minha opinião, melhores. Acrescentei também alguns scripts próprios que muito me orgulham. Um deles permite criar projetos web2py fácilmente. Outro permite baixar quadrinhos do site onemanga.com ( quadrinho detona! ). E outro, que considero ser um diferencial, permite jogar joguinhos escritos em pygame que vem junto com o sistema através de uma interface de seleção bastante simples.

Mesmo na versão final, ainda existem alguns probleminhas como o nome "Xubuntu" aparecendo aqui e ali. Na próxima versão (que se depender de mim, virá!) eu já devo ter isso corrigido. Mas não é nada muito gritante ou que estrague a experiência.

Outro ponto que vale comentar é a existência de algumas bibliotecas e frameworks python instalados por padrão na distribuição. Django e Pygame são dois exemplos muito utilizados que você não precisará instalar. A lista completa de bibliotecas instaladas por mim (além daquelas do xubuntu original), incluindo aplicativos e scripts podem ser obtidos abaixo. Interessados em baixar a distro, podem obtê-la neste link.

Quem quiser ver a distro funcionando, pode fazê-lo abaixo.



( a voz sexy nesse vídeo sou eu narrando, viu galera! )

Python?

Programas?

Jogos?

Scripts?
  • web2py-admin
  • turtle-games
  • omreader
A arte do turtle linux foi feita por mim (edição, etc) e pelos seguintes artistas:
  • http://kktasarim.deviantart.com/
  • http://sweetlikecandy.deviantart.com/
  • http://kaykaykit.deviantart.com/
ps: ao contrário do Xubuntu, que numera suas versões pelo mês da release, a numeração do Turtle Linux é baseada na versão do Xubuntu utilizada na remasterização. [agradecimento ao R. Félix pela observação]

    quarta-feira, 25 de novembro de 2009

    Como juntar pdf's no Ubuntu Linux

    Opa! Postagem rápida e super útil para o usuário de Linux (Ubuntu) incauto que precisa juntar arquivos pdf e não sabe como. O processo é simples, mas a informação não tem em todo canto, então, vamos lá:

    Você já precisou juntar dois documentos em formato pdf? Precisou? E não tinha ferramentazinha gráfica bonitinha que pudesse usar? Bem, seus problemas acabaram (sem interface gráfica, no entanto)! Seguinte, para juntar arquivos pdf no Ubuntu ou outra distro debian based, você precisa ter o programa pdftk instalado e executar o seguinte comando na linha de comando:
    pdftk arq1.pdf arq2.pdf arq3.pdf cat output arquivo_saida.pdf
    Esse comando gera um arquivo arquivo_saida.pdf com o conteúdo de arq1.pdf, arq2.pdf e arq3.pdf. Não é a coisa mais simples do mundo, mas é factível sem grandes dificuldades. ; )

    Abraço!

    terça-feira, 6 de outubro de 2009

    Scite: editor poderoso para ambientes minimalistas!



    Para programadores, uma boa IDE é um manjar dos deuses! Nada como desenvolver um aplicativo complexo com o auxílio e facilidades de um bom ambiente de desenvolvimento. Você consegue, fácilmente, ver partes do código que quebrou com uma mudança qualquer, pode fazer edições em massa, pode até desenhar interfaces gráficas visualmente! Uma excelente metralhadora, na guerra contra os prazos curtos e a falta de tempo!

    Mesmo IDE's poderosas sendo o mais novo canivete de prata [ref: resumo de NoSilverBullet] do desenvolvimento de software, nem sempre ele é a melhor opção. Pequenos projetos ou edições rápidas não podem se dar ao luxo de levantar toda uma IDE em memória, antes de qualquer edição. E mais! Computadores minimalistas como os netbooks ou máquinas com poucos recursos necessitam de ferramentas que possibilitem o desenvolvimento rápido, ágil e prático.

    Nesse sentido, o velho companheiro de guerra do desenvolvimento são os editores de texto, que não possuem os recursos poderosos das novas IDE's (pelo menos não por padrão), mas que oferecem facilidades de codificação tentadoras. Bons exemplos de editores, muito adequados para qualquer linguagem com sintaxe bem definida (xml, xhtml, css, python, ruby, lua, perl...) são o Gedit, Kate, Editra, Notepad++ e outros tantos.

    Entre funcionalidades interessantes que um editor de texto mais complexo (notepad do Windows não conta, senhores!) oferece, estão:
    • highlight - o texto carregado na interface é colorido pelo editor, a fim de facilitar sua leitura
    • ferramentas de busca e substituição de trechos
    • padronização da codificação dos arquivos - ajuda a evitar problemas com caracteres estranhos como
    • autocomplete - nem sempre baseados na sintaxe, mas na morfologia
    • navegação no sistema de arquivos integrada
    • verificação ortográfica
    • outras funcionalidades...
    Com tantas funcionalidades, alguns editores de texto, que são opções leves, acabam ficando bastante pesados. Para algumas pessoas, isso pode ser um problema.

    Aí eu lhe pergunto: você faz parte deste grupo de algumas pessoas? Se sim, continue lendo.

    Hoje, enquanto planejava um outro script python (às vezes eu programo para relaxar hohoho), eu me deparei com uma situação inusitada: mesmo tendo vários editores de texto aqui, eu não estava me sentindo confortável a usar nenhum deles. Não queria usar o Scribes (bugs...), nem o Editra (que eu chego a usar como IDE!), nem o Gedit (ando achando ele meio pesado), nem o Idle3 (bugs, muitos bugs!). Em uma busca rápida pela internet, achei um editor de texto que eu nunca uso. Na verdade, editor que eu ignoro, o Scite! Talvez por preconceito, mas resolvi testá-lo.

    Como estou usando o Ubuntu Jaunty, instalar o Scite foi tão fácil quanto dar um:
    #sudo apt-get install scite

    Feito isso, o editor de texto minimalista e bonitão, Scite, já estava na minha máquina! Minhas primeiras impressões dele foi que ele tem um jeitão de Emacs. Os arquivos de configuração são baseados em arquivos texto simples, no melhor estilo Linux de se configurar algo, e que ele é muito rápido, muito MESMO! Para um editor cheio de opções (como as citadas na lista um pouco acima), ele me impressionou. É carregado em memória tão rápido quanto o LeafPad, que é um editor de texto super simples para edição de arquivos texto (os .txt da vida!).

    Certo, o Scite é bonito e rápido, mais alguma coisa? Sim!

    Além de indicar o Scite como editor de texto, gostaria de dar uma dica sobre como configurá-lo. Como falei, a configuração do Scite é baseada em arquivos de texto simples. Por isso, quando você quer mudar algo no Scite, como fonte, ou espaçamento das tabs, você tem que editar o arquivo de texto. O Scite oferece uma forma relativamente fácil de se fazer isso. Com o programa aberto, na opção de menu "Options", duas opções muito uteis lhe serão visíveis:

    Open Global Options File e Open User Options File

    Essas duas opções são importantíssimas pois, clicando nelas, você poderá editar os arquivos de texto com as opções do editor.

    A primeira, Open Global Options File, possui uma lista com todas as opções padrão do Scite. Ela deve ser usada sempre que você quiser saber quais opções no Scite estão disponíveis.

    Por exemplo:
    A opção indent.size permite definir o tamanho de uma indentação, no Scite. Seu valor padrão é 8, e sua representação no arquivo global de configuração é indent.size=8.

    A segunda opção, Open User Options File, serve para você definir novos valores para as opções padrão do arquivo global de configuração. Ou seja, quando você quer mudar uma configuração do Scite, você não edita o arquivo de configurações globais, você simplesmente copia a opção do arquivo global no arquivo de usuário e muda o valor dela.

    Por exemplo:
    Se você quisesse que a indentação da sua instalação do Scite fosse, por padrão, 4, você deveria escrever o seguinte no arquivo de preferências de usuário:
    indent.size=4

    Iaí, fácil, não? Bem que poderia existir uma janelinha com botõezinhos lindos para se clicar, mas como essa é uma abordagem bastante trabalhosa, acho que os caras não fizeram errado, em usar arquivos de texto para a configuração. Pior seria se uma opção fosse de difícil edição pelo simples fato de não existir o botãozinho para modificá-la, não?

    Particularmente, aconselho que estas duas configurações estejam em seu arquivo de configuração:
    # identação de 4 espaços
    indent.size=4
    # usar espaços no lugar de tabs para arquivos .py
    use.tabs.*.py=0
    # habilitar o autocomplete
    autocompleteword.automatic=1

    De qualquer forma, é isso. O Scite é muito bom, e até que o Idle resolvia ficar bonitinho e/ou sem bugs, eu vou usá-lo para escrever meus scripts simples. É isso. Abraço, senhores (e senhoritas!)!

    Indicação de leitura: WalterCruz

    terça-feira, 1 de setembro de 2009

    Lendo os contatos de um arquivo .nbu com python

    Bem, hoje comprei um novo celular que não era nokia. Sabido isso, me deparei com o problema de ter que passar todos os meus contatos do nokia para o meu novo celular. Nisso, usei o nokia studio para fazer o backup dos contatos, tudo bonitinho. Só que, ao trazer o arquivo de backup para o meu Ubuntu, descobri que o mesmo não possuia programas para extrair esses contatos, ou qualquer outra informação dos arquivos *.nbu (que são os arquivos de backup da nokia). Chateado, resolvi criar minha própria solução.

    Para ler um arquivo em um formato desconhecido, o básico é você procurar o documento que descreve o formato utilizado. O legal é que eu não encontrei esse documento para os arquivos nbu, então, o que eu fiz? O que é desaconselhado e vulgarmente chamado de "trabalho de corno", joguei o código em linha de comando, em leitura binária, e fui tentar adivinhar o formato do arquivo no olho. Não que tenha sido uma grande dificuldade, mas com certeza abre espaço para erros de toda natureza. 

    De qualquer forma, depois de alguns minutos estragando minha vista, consegui criar este script que lê os contatos de um arquivo nbu e os grava em um arquivo de saída. O código está meio porquinho, mas bastante funcional. Quem achar que pode contribuir com o código, sinta-se à vontade.
    Abraço a todos.

    quinta-feira, 20 de agosto de 2009

    Backup de jogos de psx no linux

    Para quem tem jogos de playstation e gostaria de fazer seu backup no linux, gostaria de indicar o projeto psxim. Nele, foi criada uma ferramenta baseada no cdrdao e gtk que permite fazer backup dos seus jogos para o formato bin de forma fácil e rápida. Mas, qual a vantagem disso em relação aos jogos tradicionais? Muito simples. Arquivos .bin podem ser usados com emuladores como o pcsx que é muito bom e está disponível nos repositórios do Ubuntu.

    Pois é, dica do dia!

    segunda-feira, 29 de junho de 2009

    Emulando NDS no linux!!

    Seguinte, eu sou um grande fã de emuladores! Emuladores são foda! Rrsrsrs, dito isso, gostaria de relatar minha experiência com emuladores de Nintendo DS.
    Sempre gostei de emuladores, mesmo quando tinha um PS1, eu vivia olhando, pesquisando, e fazendo testes com emuladores de PS1. Agora, que o tempo passou, e a velhice(¬¬) me assola, continuo com o mesmo gosto. Um dia ainda faço um emulador! Um dia...

    De qualquer maneira, resolvi testar emuladores de NDS esses dias. Como emuladores para os consoles de nova geração estão em baixa, tipo, pouco investimento, mesmo com muito interesse, tive um pouco de dificuldade achando algo interessante, principalmente para a plataforma linux. No começo, havia achado apenas um, o desmume, que tem até no repositório do Ubuntu. Baixei e me aventurei a testar.

    O que eu descobri? Que ele é bastante lento e possui alguns bugs chatinhos. A interface é bonita, ele instala bem, mas tem poucas opções e o desempenho é sofrível, mesmo em uma boa máquina. Acho até que o desenrolar do projeto está meio lento. As novas versões estão saindo em um intervalo maior que anual, o que não é nada bom. É um sinal de projetos pouco saudáveis.

    O interessante nisso tudo foi o outro emulador de NDS que eu achei, o NO$GBA. Ele é um emulador que possui versão paga e gratuita e que foi feito para a plataforma Windows. Você deve estar pensando: "ei, você estava no linux, não? Emulador de windows não interessa!" Ledo engano, compinha! Na verdade, o NO$GBA salvou a pátria! Ele não somente funcionou direitinho aqui, como funcionou bem e funcionou rápido. Muito rápido! Nota 10 para ele.

    Denovo você: "sim...windows...roda no windows...testou como? VM?" Nada disso! Conhece um software chamado wine? Pois bem, esse software é uma espécie de emulador de Windows que permite ao usuário linux executar binários do Windows na plataforma linux. Emuladores costumam ser lentos, pelo simples fato de serem emuladores, mas o wine é diferente. Ele consegue níveis de desempenho extraordinários, dependendo do software emulador. E adivinha só que software roda feito uma pluma no wine? O NO$GBA!!! Sim, o emulador nem nota que está no linux. Nem de leve! E roda "full power", lindamente. Podem testar, é satisfação garantida!

    Bem, já que o wine é foda, e o NO$GBA roda sussa nele, vamos ver como fazer a mágina acontecer. (considerações para a distro Ubuntu/Debian based)

    Primeiro, instale o wine:
    #sudo apt-get install wine

    Ufa!! Cansativo, neh? Feito isso, baixe o NO$GBA de algum site na internet, descompacte, execute o NO$GBA.EXE com o seguinte comando pelo console:
    #wine NO$GBA.EXE

    Uuuuuuuuuuuuuufa!!! Cansativo neh? Prontinho ^^. O emulador vai pedir uma rom para executar, e fim da explicação. Pode jogar, compinha!

    Bem, é isso. No mais, um abraço, negada!

    terça-feira, 2 de junho de 2009

    Gravando DVDs em linha de comando com o growisofs

    Bem, esses últimos dias, venho usando o growisofs, aplicativo em linha de comando para gravar em dvds, com bastante freqüencia. Meu sistema operacional é o ubuntu(9.04 agora), e vim perdendo muitos discos com o Brasero.

    Mesmo sabendo que o Brasero se utiliza do growisofs por baixo dele, resolvi fazer alguns testes com o aplicativo em linha de comando. O mais surpreendente foi que, utilizando o growisofs diretamente, não somente consegui fazer gravações mais rapidamente como também não perdi uma mídia sequer. Por enquanto, o brasero é um forte candidato a apt-get remove, aqui na minha máquina.

    De qualquer forma, essa postagem é para explicar como utilizar o growisofs para gravar dvds fácilmente. Então vamos lá! Primeiro, gostaria de citar um artigo do Valcir Cabral que me foi super útil nas minhas gravações, por fazer uma abordagem simples e direta sobre a utilização do aplicativo. Realmente uma mão na roda. Sabido isso, a idéia é fazer uma abordagem semelhante e extendida do artigo dele nesta postagem.

    O growisofs é uma aplicativo de fácil utilização que permite a usuários em ambiente sem interface gráfica ou que tiveram problemas com aplicativos de interface gráfica a gravar seus dvds sem complicação. Ele permite gravar dados ou imagens diretamente em um dvd.

    Por exemplo, digamos que você quer gravar alguns arquivos em um dvd. O comando para isso é o seguinte:

    Exemplo
    #growisofs -Z /dev/dvdrw -R -J arquivo1 arquivo2 diretorio/

    Onde -Z informa para o growisofs para começar a gravar do começo do disco, /dev/dvdrw é o dispositivo que será utilizado para a gravação, -R indica que deve ser usada a extensão Rock-Ridge, -J indica que deve ser usada a extensão Joilet(ambas aconselhadas) e tudo que vier após, são os arquivos que serão gravados. Detalhe é que se você especificar um diretório a ser gravado, serão gravados apenas o conteúdo do diretório, mas não o diretório em sí.

    Caso você queira adicionar uma nova sessão ao disco(com novos arquivos), troque a opção -Z para -M. Assim o growisofs irá começar a escrever no dvd após o último byte escrito.

    Exemplo

    #growisofs -M /dev/dvdrw -R -J arquivo1 arquivo2 diretorio/

    Caso você queira se certificar que o disco não receberá novos arquivos, o comando para fechar o disco é o seguinte:

    Exemplo
    #growisofs -M /dev/dvdrw=/dev/zero

    Gravar imagens de dvd também é simples. O comando é como abaixo:

    Exemplo

    #growisofs -dvd-compat -Z /dev/dvdrw=imagem.iso

    Note a adição da opção -dvd-compat, que aumenta a compatibilidade da imagem gravada em disco.

    Uma outra opção para quem "PRECISA" gravar um dvd um pouco maior que o tamanho permitido é a opção -overburn, que libera a restrição de tamanho. Lembrando que ela pode danificar seu gravador de dvd ou produzir resultados inesperados. Só deve ser usada em caso de precisão!

    Exemplo
    #growisofs -overburn -dvd-compat -Z /dev/dvdrw=imagem.iso
    #growisofs -overburn -Z /dev/dvdrw -R- J arquivo diretorio/

    Por último, como apagar um dvdrw. O comando é semelhante ao comando para fechar um disco, só que o processo começa do início do disco(-Z), ao invés de pelo fim(-M).

    Exemplo
    #growisofs -Z /dev/dvdrw=/dev/zero

    Facinho não? Para quem enfrenta problemas com o brasero, pode não ser tão ruim gravar discos por linha de comando, ou mesmo criar algum script que automatize o processo. De qualquer forma, era isso. Abraço!

    sexta-feira, 16 de maio de 2008

    Lodger.TV

    É isso mesmo! Essa banda muito da boa agora está com site novo, novas funcionalidades, e uma nova música que não funciona! = ].
    Se vc levar em conta que além de fazerem, algo, na minha opinião, bastante criativo e novo, o site deles é completamente funcional e extremamente criativo. Vale a pena até para quem não gostar do som deles:
    Lodger

    Ah sim, só uma dica, para quem estiver pensando em instalar linux em sua máquina, não utilize a distribuição slackware. Ela é difícil, não é amplamente suportada, a comunidade não é grande, e, na minha opinião, não chega aos pés de outras distribuições e derivados, como debian e red hat.

    quarta-feira, 30 de abril de 2008

    Quer criar flash com o linux? Na hora!!!

    Ué? O Flash CS3 não instala no seu linux e você quer fazer aquela animação para o seu site? Falta opções? Bem...se você não se importar de escrever um pouquinho de código, aqui vai a melhor opção que eu achei até agora, o Haxe !
    O Haxe é uma linguagem de alto nível, orientada a objetos, que foca no desenvolvimento para Web. Isso inclui FLASH negada!!!

    Sugiro que quem ficar interessado, dê uma passada no site do projeto que é bonito e intuitivo. Ah, e para quem está curioso, a linguagem haxe tem uma sintaxe que é uma mistura de c++/java e perl. Rsrrsrs, não é a coisa mais bonita desde a Giselle Butchen, mas dá pra sobreviver!